Antes de mais nada, vale relembrar que a criptomoeda é um dinheiro digital, que não existe na versão em papel, não é regulamentado por nenhum governo e não depende de terceiros, como bancos, pra efetuar as transações.
Parte dessa definição pode mudar em breve, já que alguns bancos centrais (incluindo o brasileiro) estão planejando criar a sua própria moeda digital. Mas, enquanto isso não acontece de fato, vamos falar somente sobre o mercado de criptomoedas hoje!
A criptomoeda mais famosa é o Bitcoin (BTC), criado em 2008 por Satoshi Nakamoto – que não é um nome verdadeiro, mas sim um pseudônimo. Portanto, até hoje ninguém sabe quem é o verdadeiro inventor dessa criptomoeda.
Atualmente, já existem mais de 10 mil criptomoedas no mercado. No entanto, nem todos esses ativos têm bons fundamentos, o que faz com que a gente ligue o sinal de alerta e tente passar BEM longe deles.
#PARATODOSVEREM: Cena do seriado de TV Carga Pesada, na qual um ator alerta sinal de perigo ao outro, dizendo: ‘é uma cilada, Bino’.
Para fugir de qualquer apuro, vamos as três principais perguntas de quem quer começar a investir em criptomoedas pra te dar mais embasamento e garantir que você inicie sua carteira de um jeito fácil e seguro.
Como funcionam as transações com criptomoedas?
Cada uma das criptomoedas existentes possui o seu próprio blockchain, que é uma espécie de livro-razão público que registra todas as transações efetuadas com aquela moeda virtual.
Bom, o blockchain é formado por blocos de códigos computacionais que possibilitam o rastreio do envio e do recebimento de qualquer tipo de informação. Esse sistema é muito seguro, já que é quase impossível modificar as transações feitas por ele.
Essa tecnologia também impede que uma mesma moeda digital seja usada duas vezes, o que diminui consideravelmente o número de fraudes. Isso porque os dados das pessoas que participaram dessa transação ficam registrados no blockchain.
Por que investir em criptomoedas?
As criptomoedas não têm vínculos com nenhum governo ou instituição financeira, o que faz com que sirvam como uma proteção contra crises financeiras e oscilações na economia. Sim, Me Poupeira! e Me Poupeiro!, as moedas virtuais podem ser vistas como ativos de proteção da carteira.
Contudo, vale a pena lembrar que uma boa carteira de investimentos deve ser diversificada, ou seja, não deve ter apenas criptoativos nela.
Outro bom motivo pra investir em moedas virtuais é que muitas delas apresentaram uma valorização muito relevante nos últimos anos. Só no ano de 2020 o Bitcoin valorizou 300%. Já no primeiro trimestre de 2021 o valor dessa moeda digital aumentou 100%.
No entanto, é importante dizer que, como qualquer outro ativo de renda variável, o Bitcoin passou por períodos de alta valorização e de baixa. Portanto, nem todo mundo que investiu nessa moeda virtual teve lucro.
Quem está pensando em investir em criptoativos também precisa considerar que grandes empresas, como Microsoft, Coca-Cola, Expedia e Starbucks já aceitam Bitcoin como forma de pagamento. Contudo, essa criptomoeda só é aceita em algumas regiões e pra comprar alguns produtos específicos.
Pra fechar a gente não poderia deixar de citar que com o surgimento do Metaverso, que é uma plataforma online de realidade virtual na qual as pessoas podem participar de eventos, encontrar amigos e jogar, a tendência é que as criptomoedas sejam cada vez mais usadas.
E se você acha que não haverá muito dinheiro circulando no Metaverso, saiba que alguém já comprou um terreno virtual nessa plataforma por US$2,4 milhões.
E finalmente, como comprar minhas criptomoedas?
Pra comprar criptomoedas você deve abrir uma conta em uma Exchange, que é uma corretora especializada em criptoativos – não, ainda não é possível comprar ou vender uma moeda virtual através de uma corretora tradicional.
Entre as exchanges mais conhecidas estão a Mercado Bitcoin e a Binance. Você não necessariamente precisa optar por uma dessas, só não se esqueça de avaliar bem a reputação das corretoras procuradas antes de abrir a sua conta, pra não correr o risco de ter muita dor de cabeça ou pior, perder dinheiro.
Fonte: https://mepoupe.com/investir/o-guia-pra-comecar-a-investir-em-criptomoedas-em-2022/
