Educação financeira para crianças

educação financeira é um tema fundamental na vida de qualquer pessoa, independente da idade.

Porém, é durante a infância que o primeiro contato com o mundo das finanças é feito, seja na escola com os professores ao aprender sobre moedas, ou dentro de casa com mesada e até mesmo através dos pais, por exemplo.

O conhecimento da educação financeira na infância ajuda a formar adultos com noção de gerenciamento de riscos, que evitam assumir dívidas incontroláveis e promovem mais cuidados no dia a dia, proporcionando melhores condições para o desenvolvimento coletivo da sociedade, de acordo com um estudo da OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico).

Muitas vezes, os pais se preocupam em ensinar como as crianças devem se comportar na escola, casa dos amigos ou parentes.

Qual o papel da escola na educação financeira das crianças?

Em 2020, o Conselho Nacional de Educação, homologado pelo Ministério da Educação, determinou que todas as escolas deveriam incluir, entre as competências de ensino, a educação financeira de forma transversal, ou seja, nas aulas e projetos desenvolvidos pela unidade, para crianças e jovens do ensino Infantil ao médio.

Os alunos podem absorver o conteúdo de uma forma lúdica, prática e adequada, entendendo a importância de lidar com o dinheiro, o que já foi um grande primeiro passo para inserir a educação financeira desde cedo.

O uso de artifícios lúdicos como teatro, histórias e jogos, tanto de tabuleiro, quanto eletrônicos, a fim de tornar o aprendizado mais dinâmico é uma ótima prática.

Além disso, é importante trabalhar com objetivos para o uso do dinheiro entre o curto e longo prazo, e por último, associar os ganhos que isso trará, além de planejar o passo a passo para a realização de sonhos e desejos, como comprar um brinquedo.

As escolas podem otimizar bastante o resultado contratando profissionais especialistas na área para ministrar o conteúdo, mas ainda assim pedagogos e psicólogos devem compor a equipe multidisciplinar para servirem de apoio durante as aulas, garantindo melhores resultados no programa.

O conteúdo deve ser adequado para cada faixa etária, trabalhando o que as crianças ou adolescentes realmente precisam desenvolver e conseguem assimilar.

Podemos dizer que a educação financeira contribui para o desenvolvimento do País. Se o cidadão faz bom uso do seu dinheiro, tem um consumo consciente, guarda para uma aposentadoria digna, investe em ativos que são usados para favorecer a economia, ele contribui para geração de riqueza.

Esses dados são confirmados através de uma pesquisa mundial de educação financeira realizada em 2014 pela Standard and Poor’s (S&P), ranqueando 144 países, que mostra que não é por coincidência que os primeiros lugares estão ocupados predominantemente por países europeus onde o índice de desenvolvimento humano é alto.

A Finlândia, Noruega, Dinamarca, Suécia, Israel e Canadá, são os que mais investem em alfabetização financeira para crianças, segundo a OCDE e, quando se fala de IDH, o índice de desenvolvimento humano também estão entre os primeiros.

Por último, com mais pessoas educadas financeiramente, menor será a desigualdade social e, por consequência, os índices de criminalidade reduzirão, e a qualidade e satisfação com a vida aumentará.

Fonte: MoneyTimes

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