ONDE INVESTIR COM A TAXA SELIC A 12% NO SEGUNDO SEMESTRE 2023?

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Saiba sobre as melhores opções de investimento para o segundo semestre de 2023, considerando o cenário econômico nacional e internacional, a possibilidade da taxa Selic, que está em 13,75% ao ano começar a cair a partir de agosto ou setembro, seguindo a tendência do banco central americano, que interrompeu o ciclo de alta dos juros em junho, e sobre a recuperação da economia chinesa e os estímulos do governo para o setor produtivo.

O que é a Selic e como ela afeta os investimentos

A Selic é a taxa básica de juros do Brasil, que serve como referência para o custo do crédito e o rendimento das aplicações financeiras. Ela é definida pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), que se reúne a cada 45 dias para decidir se mantém, aumenta ou diminui a taxa.

A Selic influencia os investimentos de duas formas:

Pela remuneração dos títulos pós-fixados, que são aqueles que acompanham a variação da taxa básica de juros. Quanto maior a Selic, maior o retorno desses papéis.
Pela marcação a mercado dos títulos prefixados e indexados à inflação, que são aqueles que têm uma rentabilidade definida no momento da compra. Quanto menor a Selic, maior a valorização desses papéis.

O cenário econômico para o segundo semestre
Para o segundo semestre de 2023, o mercado já espera e precifica eventuais cortes na taxa Selic. A expectativa do Relatório Focus, do BC, é que a taxa feche o ano em 12% ao ano, após ter atingido 13,75% em junho.

A queda da Selic deve ser gradual, segundo especialistas, pois o núcleo da inflação segue acima da meta e também deve desacelerar de forma lenta. Além disso, o cenário externo também influencia as decisões do Copom, que acompanha os movimentos do banco central americano e da economia chinesa.

As melhores opções de investimento na renda fixa
Apesar da tendência de queda da Selic, a renda fixa continua sendo uma classe de ativos atrativa para os investidores. Isso porque a taxa básica de juros ainda está em um patamar elevado e oferece boas oportunidades de rentabilidade.

Entre as alternativas de investimento na renda fixa, destacam-se:

-Os títulos públicos prefixados e indexados à inflação, que tiveram uma forte valorização no primeiro semestre e ainda podem oferecer bons retornos no longo prazo. O ideal é focar em papéis com vencimentos mais longos, pois os mais curtos já refletem a queda esperada da Selic.

-Os certificados de recebíveis imobiliários e do agronegócio (CRI e CRA), as debêntures e os títulos de emissão bancária (CDBs, LCIs e LCAs), que se beneficiam do nível elevado da taxa básica de juros e da melhora do risco fiscal do país. Esses papéis podem ser prefixados ou indexados à inflação, dependendo do perfil do investidor.

-Os fundos multimercado, que ganham atratividade quando os juros estão baixos e o cenário na renda fixa mais aliviado. Esses fundos podem investir em diferentes ativos, como renda variável, câmbio e commodities, buscando um retorno superior ao CDI.

A importância da diversificação
Independentemente do cenário econômico e da taxa Selic, os especialistas recomendam que os investidores mantenham uma carteira diversificada, com exposição a diferentes indexadores e emissores. Assim, é possível reduzir os riscos e aproveitar as oportunidades que surgem no mercado.

Além disso, é importante ter uma reserva de emergência em aplicações pós-fixadas e líquidas, como o Tesouro Selic ou os fundos DI. Essa reserva serve para cobrir imprevistos financeiros e evitar o resgate antecipado de outros investimentos.



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