Quer começar a investir? Aprenda tudo neste guia agora!

Investidores iniciantes que precisam de informações sobre como investir devem buscar dados confiáveis. Essa é a melhor forma de fazer aportes conscientes e de acordo com os objetivos propostos.

Este artigo ensina os primeiros passos para dar rumo à montagem de uma carteira de investimentos. Siga na leitura e obtenha informações valiosas!

Tenha um planejamento claro

Não é mistério para ninguém que sem um objetivo claro é difícil chegar a algum lugar. Afinal de contas, para quem não sabe onde quer chegar, qualquer caminho serve.

Nesse sentido, o primeiro passo rumo a saber como investir é traçar uma meta e definir um planejamento para alcançar esse objetivo.

A finalidade pode ser a independência financeira ou o pagamento da faculdade dos filhos. Uma mudança de país ou simplesmente uma aposentadoria tranquila.

Independente do alvo escolhido, é preciso ter um plano em mão de forma a ser orientado por ele. Enquanto se trabalha para auferir o capital necessário para os investimentos, não se deve parar para pensar no que deve ser feito.

Isso deve estar descrito no plano e apenas precisa ser executado conforme o que foi planejado. Assim se ganha tempo e dinamismo em relação aos aportes.

Saiba qual é seu perfil de investidor

Definido o planejamento, chega o momento de saber qual é o seu perfil de investidor. Ele diz respeito ao grau de risco tolerado em sua carteira. Isso está relacionado à oscilação de um portfólio de investimentos.

Os três grandes representantes do perfil de investimentos são os conservadores, moderados e sofisticados. Há algumas variações entre eles, mas pode-se considerar os três como sendo a base desse tipo de definição.

É por meio do perfil de risco de um investidor que as aplicações serão selecionadas. Para quem não gosta de muito sobre e desce na carteira, os investimentos de renda fixa serão mais indicados, pois trazem previsibilidade.

Já quem tem apetite pelo risco pode ficar mais a vontade com os papéis da renda variável.

Outro ponto importante no aceite de risco em uma carteira está relacionado à idade do investidor. Quanto mais jovem é a pessoa, mais risco pode aceitar na carteira, já que dispõe de mais tempo para fazer aplicações.

Já quem tem mais idade e possui um patrimônio acumulado deve considerar deixar a maior parte de seus recursos em renda fixa, para proteger o capital de eventuais perdas temporárias.

Conheça as fases de investimentos

Existem pelo menos três grandes fases na constituição de um patrimônio por meio de investimentos financeiros. Conhecer essas etapas faz tod a diferença para entender a evolução da carteira de investimentos. Confira.

Acumulação

Essa é a fase primeira quando alguém decide investir. Pode ser que já exista algum patrimônio acumulado, mesmo que pequeno. Ou ainda que se parta do zero, não importa. O que interessa é iniciar os aportes.

Como geralmente os primeiros frutos significativos demoram algum tempo para surgir, é recomendável começar o quanto antes. Até mesmo porque dependendo do tempo que se dispõe para investir, pode-se aturar mais risco.

É essa inclusive a recomendação. Após ter feito o planejamento inicial e definido o perfil de risco, a carteira deverá receber o quanto antes o capital destinado aos investimentos que oscilam, ou seja, os de risco.

Dessa forma, esses aportes terão mais tempo para “maturar” e o investidor pode focar posteriormente na formação de uma reserva de emergência, por exemplo.

Multiplicação

Após os primeiros anos, já é possível ver como parte do patrimônio não somente o capital que foi aportado, mas também os frutos dos rendimentos alcançados.

Nessa fase, já pode-se ver com mais clareza o fluxo dos dividendos fluindo para aumentar o patrimônio do investidor. O planejamento inicial já deve dar respostas de sua eficiência a essa altura da construção do portfólio.

Caso o plano feito seja de longo prazo, deve-se continuar com os investimentos de modo a aumentar o principal que compõe o patrimônio.

Quanto mais risco foi acrescentado na carteira no passado, provavelmente maiores serão os resultados no presente. Isso não é uma garantia, mas acontece todos os dias com pessoas que investiram no passado.

Com um bom gerenciamento de risco e diversificação de portfólio é possível conseguir um resultado dessa natureza.

Preservação e desfrute

Depois que o patrimônio está constituído, chega o momento do desfrute, ou seja, de fazer o usufruto de todo o dinheiro acumulado. No entanto, a proteção do valor em custódia não deve ser deixada de lado.

Isso porque será preciso contar com esse recurso para custear os gastos mensais, principalmente quando falamos de aposentadoria ou independência financeira.

Nesse sentido, o patrimônio pode ser usado de duas formas de acordo com a decisão do investidor. As duas maneiras se referem ao fato de haver a decisão de transmitir herança ou não.

Quando não há essa intenção, o investidor deve se programar para consumir o seu patrimônio ao longo da fase de desfrute. Já que não há com quem deixar nenhum dinheiro, ele deve mesmo ser consumido.

Nesses casos, geralmente o valor a ser acumulado é menor do que quando existe a vontade de transmitir algum valor.

Isso porque nesses casos deve haver um montante que seja capaz de bancar o custo de vida de modo a não reduzir o patrimônio. E ainda há de se considerar a perda do poder de compra causado pela inflação.

Lembre-se: não existe certo nem errado. Cada investidor faz a escolha que melhor lhe convier.

Pague-se primeiro

Uma atitude que pode ser entendida como equívoco é o ato de deixar para investir depois de pagar todas as contas do mês, investindo apenas o dinheiro “que sobrar”.

Em vez disso, pode ser muito mais proveitoso inverter essa lógica e pagar-se primeiro antes de quitar as próprias contas. É isso que o livro O Homem Mais Rico da Babilônia indica fazer.

Os conselhos ao longo do livro são dados pelo rico personagem Arkad, que diz que a pessoa mais importante a ser remunerada é aquela que trabalhou pelo dinheiro recebido. Deve, portanto, ser paga primeiro.

Segundo o livro de George Clason, pelo menos 10% de todo dinheiro ganho deve ser destinado ao pagamento da própria pessoa que o ganhou.

Esse tipo de atitude possibilita criar o hábito de adequar o custo de vida ao dinheiro que resulta após o aporte dos investimentos. Com isso, não haverá chance de não investir em um determinado mês.

Com o montante acumulado, é possível fazer com que o dinheiro “trabalhe” para seu dono, possibilitando uma vida próspera. Certamente, trata-se de uma leitura muito proveitosa para quem deseja acumular riquezas.

Os habitantes da antiga babilônia figuraram como os mais ricos de todo o mundo antigo. Seus conselhos trazem muita sabedoria a respeito de investimentos.

Conheça os prazos das aplicações e tenha paciência

É muito importante conhecer os prazos de vencimento de todas as aplicações em uma carteira de investimentos. Isso faz parte do planejamento inicial, mas infelizmente não é raro ver-se o investidor contrariar seu próprio plano.

Muitas vezes isso ocorre por falta de paciência. Os juros compostos trabalham a favor do investidor, mas é necessário esperar algum tempo.

Durante esse intervalo, o investidor pode acabar tomando decisões precipitadas se deixar-se levar pelas emoções. É o que acontece especialmente na renda variável quando o mercado está em tendência de baixa.

Isso vale para as ações e para os Fundos Imobiliários, por exemplo.

No entanto, a falta de paciência pode prejudicar até mesmo as aplicações em renda fixa. Caso o investidor tenha uma posição grande em papéis desse mercado e queira liquidar antecipadamente, ficará sujeito à marcação a mercado.

E os resultados disso dependerá do ciclo econômico e da curva de juros em curso, pois se a taxa básica estiver sendo elevada, diversos títulos da renda fixa podem apresentar prejuízos em liquidações antes do vencimento.

Por isso, esteja sempre atrelado a seu plano e siga-o à risca, tanto quanto possível. É isso que garantirá o sucesso em um planejamento financeiro bem fundamentado.

Vale lembrar que muito desse sucesso passa por ter contratado um seguro de vida, para que em caso de doenças ou incapacidades permanentes, o investidor não precise resgatar o dinheiro que já foi acumulado.

Não copie carteiras

Nunca, em hipótese nenhuma, jamais uma carteira de investimentos deve ser copiada. Esse é um erro de muitos iniciantes, mas você que está lendo este artigo não terá motivos para cometer esse equívoco.

Um portfólio de investimentos é algo pessoal que reflete os objetivos mais íntimos de seu proprietário. Ao copiar a carteira de alguém, não se sabe nada sobre as metas daquela pessoa, nem os motivos pelos quais tem seus ativos.

Assim, o caminho natural desse tipo de estratégia certamente é a frustração. Até mesmo porque o que se vê é momentâneo e pode haver alterações previstas com o tempo que o copiador não saberá.

Cada carteira de investimentos é única e assim deve ser tratada. Pode até ser que um investidor precise de alguma orientação, principalmente no início, mas a cópia de estratégias não deve ser considerada.

Em vez disso, busque a ajuda de profissionais competentes e devidamente certificados pelo mercado financeiro, sobretudo pela Comissão de Valores Mobiliários.

Apenas profissionais habilitados podem oferecer recomendações de investimentos. Esse é o caminho mais certo ao seguir quando há intenção de colocar em prática as orientações de terceiros.

Diversifique o portfólio

A diversificação faz parte de todo portfólio de investimentos bem equilibrado. A razão disso é que a aplicação em diferentes ativos tem a capacidade de reduzir a incidência do risco não-sistêmico.

Esse tipo de risco é aquele que atinge determinados segmentos da economia e não ela como um todo. Assim, caso um ramo específico do portfólio esteja em baixa, o rendimento das outras aplicações tendem a compensar essas perdas.

Como a economia é algo cíclico, sempre haverá determinados grupos de investimentos que estarão em alta e outros em baixa. Se os ativos e mercados em questão forem descorrelacionados, a diversificação tem ótimo efeito.

Nesse sentido, a recomendação é que se busque investir tanto na renda fixa quanto na variável, em percentuais condizentes com o perfil do investidor.

Vale lembrar que os investimentos internacionais também são uma ótima pedida para compor um portfólio, pois é possível reduzir o chamado “risco Brasil” com aplicações fora do país.

O ano de 2022 terá eleições presidenciais e, geralmente, essas épocas costumam agitar bastante o mercado financeiro. Então, atenção!

Reinvista os dividendos

Que os juros compostos têm um grande poder não se pode negar. No entanto, é preciso saber de que forma pode-se utilizar esse conceito a favor de uma carteira de investimentos.

Certamente uma das maneiras mais elementares é reinvestir todo e qualquer provento que se receba de um portfólio. Pode ser juros sobre capital próprio, dividendos ou juros semestrais de títulos públicos, não importa.

A mecânica para ser vitorioso no mercado precisa obedecer à lógica de investir novamente os valores recebidos na fase de multiplicação.

É por meio da aquisição de novos ativos com os proventos pagos que se estabelece a matemática de juros compostos, ou seja, do pagamento de juros sobre juros.

Como o próprio nome já diz, ao reinvestir os dividendos, os próximos proventos pagos ocorrerão sobre o capital já investido e sobre os juros recebidos e investidos novamente.

No médio e longo prazo isso tende a fazer uma diferença absurda e proporcionar grandes ganhos. Diversos investidores já obtiveram sucesso com essa estratégia e são exemplos no mercado financeiro.

Em quais mercados investir?

Para quem está iniciando, é importante buscar conhecimento a respeito do mercado financeiro e dos títulos disponíveis. Nesse sentido, um bom caminho é separar os ativos de renda fixa e renda variável.

Para compor a parte de renda fixa, o investidor tem a disposição CDBs, CRIs, CRAs, debêntures, debêntures incentivadas e papéis do Tesouro Nacional, também conhecidos como títulos de dívida pública.

Já na renda variável, é possível investir em ações e fundos imobiliários, ETFs e BDRs, além de fundos de investimentos. Vale lembrar que os BDRs fazem parte também das aplicações internacionais de um portfólio.

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