ETF VALE A PENA? RITUAL DE INICIAÇÃO NA BOLSA! DEIXE DE SER BUNDÃO

ETF VALE A PENA? RITUAL DE INICIAÇÃO NA BOLSA! DEIXE DE SER BUNDÃO

ETF: O que é e como funciona?

ETF (Exchange Traded Fund) é uma eficiente maneira de investir em ações, que se destaca pela diversificação e baixo custo. Na prática, são fundos que representam índices e são negociados em bolsa de valores. Permitindo assim, acessar mercados amplos, sem a necessidade e o custo de comprar cada ativo individualmente.

Enquanto no Brasil os ETF’s vão ganhando espaço aos poucos, em economias desenvolvidas são ativos muito difundidos. O principal apelo dos ETF’s está no custo baixo e na exposição a diferentes mercados e setores diferentes, o que faz do ativo uma opção bem interessante para compor diversificadas carteiras.

ETF’s no Brasil:

No Brasil, esse mercado está crescendo por iniciativas do Banco Itaú (It Now!, por exemplo) e da maior gestora de recursos do mundo, a BlackRock (iShares, por exemplo). O Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal também possuem ETF’s listados na B3 (antiga BM&FBovespa).

O primeiro ETF brasileiro foi lançado em 2004, e hoje já estão disponíveis ETF’s representando o Ibovespa, IBrX-100, Índice de Dividendos, Small Cap, S&P 500 (índice da bolsa norte-americana), entre outros, totalizando 15 veículos de investimento.

Como investir em ETF:

No Brasil, é preciso ter conta em uma corretora e comprar os ETF’s na B3, via home broker. Se você já comprou e vendeu ações, o processo de comprar e vender ETF’s é igual.

A liquidação ocorre no mesmo prazo das ações — três dias úteis após o dia de negociação. E a venda segue também a mesma sistemática de liquidação.

Grande parte dos ETFs hoje disponíveis no Brasil contam com a figura do formador de mercado: caso não haja compradores ou vendedores suficientes para dar liquidez ao ativo, um agente financeiro cumprirá este papel, para garantir que você consiga comprar ou vender, com facilidade, sem ter que pagar um valor descolado do índice.

Rentabilidade dos ETF’s:

A rentabilidade dos ETF’s é dada pela variação positiva ou negativa dos ativos que compõem o índice ou setor representado.

Alguns papéis que integram os ETF’s pagam dividendos, e eles são automaticamente reinvestidos. O gestor do ETF aplica os recursos dos dividendos na compra de novas ações, mantendo a proporção de aderência ao índice.

Parte da carteira de ações também poderá ser alugada pelo gestor do ETF, o que irá gerar uma receita adicional, revertida em favor dos investidores do ETF. Em alguns casos, esta receita cobre ou até supera a taxa de administração, tornando ainda mais eficiente o custo desse veículo de investimento.

Baixo custo dos ETF’s:

Quem compra ETF’s como opção de investimento de longo prazo tem a redução de custos como aliada na construção patrimonial. Atualmente, os ETF’s disponíveis no Brasil têm taxas de administração que variam de 0,059% a.a – 0,69% a.a. Os ETF’s que estão disponíveis no Brasil têm taxas de administração inferiores às de fundos de ações de gestão ativa.

Comparados aos que estão em ações de gestão ativa, cujas taxas de administração podem variar de 1,5% a 3% a.a., há uma evidente vantagem. A tributação pelo Imposto de Renda é a mesma: 15% sobre o ganho de capital.

Vantagens e desvantagens dos ETF’s:

Vantagens:

  • Baixo custo;
  • Praticidade;
  • Diversificação;
  • Transparência

Desvantagens:

  • Tributação;
  • Liquidez;
  • Dificuldade de compreensão.

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