Se você está pensando em complementar a sua aposentadoria, é muito importante que conheça alguns mitos e verdades sobre a previdência privada.
Com a recente Reforma da Previdência e o aumento da expectativa de vida, planejar o futuro financeiro tem sido prioridade de cada vez mais brasileiros. No entanto, a previdência privada possui peculiaridades que você precisa entender, para que o seu investimento alcance os objetivos desejados.
Para saber mais sobre o tema, continue a leitura, e conheça alguns mitos e verdades sobre a previdência privada.
1 – Previdência privada é igual em todos os bancos
Mito. Ainda hoje, a imagem que muitos têm sobre os planos de previdência é a de uma venda quase “forçada”. Isso porque, nos bancos tradicionais é muito comum o gerente insistir na venda da previdência só para atingir metas de produção.
No entanto, de algum tempo para cá, essa realidade tem começado a mudar. Algumas corretoras, como a EQI Investimentos, têm investido fortemente na área de previdência privada, inclusive turbinando o time de especialistas no assunto.
Nesse sentido, Allan Teixeira, head de previdência da EQI, explica o que faz um especialista de previdência. “Primeiramente, esse profissional identificará o perfil e os objetivos do cliente. Logo após, fará a análise da carteira de investimentos como um todo, para entender quais as melhores estratégias de alocação de recursos”.
Para o gestor, esse é um dos principais diferenciais da EQI. “Nossos especialistas terão um olhar único sobre a carteira de investimentos e a previdência. Assim, conseguimos determinar a melhor estratégia, bem como o momento de realizar algum ajuste, se necessário”, afirma Teixeira.
2 – Previdência privada é só para a aposentadoria
Mito. É fato que o investidor lembra da previdência privada principalmente por causa da aposentadoria. Porém, esses planos também podem servir a objetivos financeiros de curto e longo prazo.
Por exemplo, pode ser que você deseje dar uma festa ou pagar um intercâmbio para o seu filho daqui a alguns anos. Para isso, pode perfeitamente contratar um plano de previdência e definir a data do resgate. Ou seja, esses objetivos não precisam, necessariamente, estar no longo prazo para que você use a previdência para programá-los.
“Basta entender o valor que o cliente precisa no momento do saque e fazer uma previdência de acordo com essa necessidade. Nesse caso, o plano ideal seria um VGBL, pois ele irá pagar IR somente sobre o lucro da operação”, observa o gestor da EQI.
3 – Posso usar um plano de previdência para pagar menos Imposto de Renda
Verdade. Quem tem despesas dedutíveis e faz a declaração de IR no modelo completo, pode deduzir da base tributável até 12% das contribuições anuais com previdência.
Porém, esse benefício só vale para quem contrata a modalidade PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre). Se você não tem despesas a deduzir (dependentes, médicas, educação, entre outras), possivelmente utilize o modelo simplificado de declaração. Nesse caso, o VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) pode ser o mais indicado, pois terá imposto somente sobre os rendimentos.
4 – Posso investir com pouco dinheiro na previdência privada
Verdade. Normalmente, os planos de previdência têm aportes mínimos baixos, o que facilita muito a vida de quem está começando a investir.
E, à medida que a renda aumenta ou quando sobra algum dinheiro, você pode aumentar a contribuição mensal. Basta falar com o seu gerente para readequar o plano à sua nova realidade.
5 – Só posso ter um tipo de plano de previdência privada
Mito. Aliás, existem muitas pessoas que contratam PGBL e VGBL em momentos diferentes da vida.
Normalmente, no início profissional, a renda é bem mais baixa. Além disso, possivelmente o contribuinte ainda não tenha dependentes nem um grande volume de despesas dedutíveis. Por isso, nessa fase da vida, é mais comum que opte por um VGBL.
Porém, com a evolução dos rendimentos e despesas dedutíveis, o PGBL passa a ser mais interessante. Nessa situação, o contribuinte pode (e deve) contratar um segundo plano de previdência, para que possa aproveitar o incentivo fiscal.
O contrário também pode acontecer. Ou seja, quando o cliente ultrapassa o limite de 12% de contribuições permitido para deduzir do PGBL, é interessante aplicar o excedente em um VGBL. Dessa forma, não precisará pagar imposto sobre o montante total investido, mas somente sobre os ganhos da aplicação.
6 – Se eu parar de pagar meu plano de previdência, perco tudo o que já investi
Mito. Mesmo que você pare de pagar, ou precise suspender os pagamentos temporariamente, o dinheiro que investiu não deixará de ser seu.
Nesse caso, mesmo sem novos aportes, o montante continuará rendendo juros. Além disso, você pode retomar as contribuições assim que tiver oportunidade, ou mesmo fazer aportes esporádicos. A periodicidade com a qual contribui não prejudicará a rentabilidade do seu plano de previdência privada.
Fonte: https://www.euqueroinvestir.com/mitos-e-verdades-sobre-a-previdencia-privada-que-voce-precisa-conhecer/