Ações da D1000VFarma (DMVF3) podem acumular alta de mais de 100%
A rede de drogarias D1000, formada pelas farmácias Drogasmil, Farmalife, Drogarias Tamoio e Drogaria Rosário, que possuem lojas no Rio de Janeiro, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso e Tocantins,
Segundo a Abrafarma (Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias), ela é a nona maior rede em termos de faturamento.
A empresa teve lucro bruto de R$ 85,949 mil no primeiro trimestre deste ano, e uma alta anual de 5,5%.
A rede, que faz parte do grupo Profarma, voltada para a comercialização de medicamentos, produtos de higiene pessoal, dermocosméticos e produtos de conveniência, no geral.
A companhia realizou seu IPO (Oferta Pública Inicial) em agosto de 2020, captando cerca de R$ 400 milhões. E apesar da empresa não ter tido uma boa performance pós IPO, a XP Investimentos vê potencial de valorização de 105%, até dezembro de 2021.
De acordo com Pedro Fagundes, analista da XP Investimentos, a corretora prevê essa alta, depois do fechamento de sexta-feira (18). “As bandeiras Drogasmil e Rosário encontravam-se inicialmente em dificuldades operacionais logo após a conclusão das respectivas aquisições pela Profarma (PFRM3), controladora da d1000. ambas passaram por um amplo processo de recuperação e acreditamos que grande parte do ajuste já tenha sido efetivamente concluído”, diz o analista.
Pedro também aposta que a empresa abrirá 220 lojas entre os anos de 2021 e 2025, a maioria concentrada no estado do Rio de Janeiro.
Mas, toda ação também tem seus riscos, e de acordo com a XP, o que pode afetar negativamente as ações da D1000, são:
- A ambição de dobrar as lojas em 5 anos, ao mesmo tempo que mantém a alta rentabilidade das mesmas;
- A alta concorrência do modelo popular;
- A liquidez, ainda baixa, das ações.
A XP Investimentos recomenda a compra das ações da d1000, com preço alvo de R$20,50 até o final de 2021.
