Ações para investir em março 2022

O conflito bélico entre Rússia e Ucrânia, iniciado na quinta-feira (26), acendeu a luz amarela para investimentos em renda variável. Isso pois, sem saber como será o desenrolar da crise, tão pouco sua duração e consequências, fica difícil determinar de forma precisa qual será o impacto na carteira de ações de março, avaliam especialistas.

Mas, pelo que se pode enxergar no momento, há uma tendência de a inflação global, que já estava alta em razão da pandemia da covid-19, subir ainda mais, em razão da pressão sobre as cotações das commodities, petróleo, gás, grãos, minérios. Isso pode levar os bancos centrais a serem mais duros na retomada de alta de juros e pode gerar recessão mais à frente.

Os bancos também podem sofrer grandes oscilações nos próximos dias, não tanto pelos indicadores internos, mas seguindo movimento de queda dos seus pares internacionais.

O consenso entre todos analistas é que os próximos dias serão de larga volatilidade, principalmente dos papéis das empresas chamadas ‘de crescimento’, devido à perspectiva de juros mais altos, que afeta diretamente sua avaliação.

De qualquer forma, apesar das incertezas, a recomendação é não realizar movimentos precipitados nas carteiras de ações. “Pensamos que não é a hora de vender a qualquer preço”, afirma Lorena Laudares, da Órama Investimentos, defendendo ao mesmo tempo a cautela também para exposição ao risco.

Ela diz que, apesar de as cotações do petróleo e do ouro serem mais sensíveis ao conflito, as bolsas devem sofrer mais, por estarem acima dos seus valuations, o que pode desencadear novas realizações de lucros.

“Já vínhamos apontando para a boa relação risco-retorno da renda fixa. Nesses momentos adversos fica ainda mais evidente a importância da diversificação das carteiras e das proteções”, afirma.

Com relação às recomendações de Top Picks para a próxima semana, a Ágora manteve em sua carteira para março apenas Itaúsa (ITSA4) e Taesa (TAEE11). Foram substituídas Ambev (ABEV3), Multiplan (MULT3) e Petrobras (PETR4) por Lojas Renner (LREN3), Suzano (SUZB3) e Vibra (VBBR3).

A Ativa ficou com Bradesco (BBDC4), mas tirou as demais: Cosan (CSAN3), Embraer (EMBR3), EzTec (EZTC3) e Santander (SANB11). Ingressaram: Gerdau (GGBR4), Banco Inter (BIDI11), JBS (JBSS3) e Via (VIIA3).

O BB Investimentos trocou quatro empresas: Equatorial Energia (EQTL3), JSL (JSLG3), Multiplan e Rede D’Or (RDOR3) foram retiradas e entraram no lugar B3 (B3SA3), Intelbras (INTB3), Taesa e Vale (VALE3).

Da carteira da Elite saiu apenas Petrobras e entrou M. Dias Branco (MDIA3). Permaneceram Gerdau, Marfrig (MRFG3), PetroRio (PRIO3) e Vale. A Guide substituiu três ações. Banco do Brasil (BBAS3), Petrorio e Vale deram lugar a Gerdau, Marfrig e Petrobras. Permaneceram Bradesco e Tim (TIMS3).

A Mirae manteve Petrobras e Vale, e trocou Gerdau, Randon (RAPT3) e Santos Brasil (STBP3) por CSN Mineração (CMIN3), Isa Cteep (TRPL3) e Taesa.

A ModalMais tirou todas as ações de sua carteira. Saíram Banco do Brasil, CCR (CCRO3), Cosan (RLOG3), Fleury (FLRY3) e Localiza (RENT3). Entraram B3, Bradesco, Minerva (BEEF3), Sanepar (SAPR11) e Vale.

O MyCap fez apenas uma alteração, de ABC Brasil (ABCB4) por Embraer. Permaneceram Petrorio, Rumo (RAIL3), Telefônica Vivo (VIVT3) e Vale.

A Órama, por outro lado, manteve apenas uma ação, a Taesa, e trocou as demais. Entraram CPFL Energia (CPFE3), Intelbras, Kepler Weber (KEPL3) e Telefônica no lugar de Blau Farmacêutica (BLAU3), Cielo (CIEL3), Enauta (ENAT3) e Porto Seguro (PSSA3).

A Planner também fez só uma mudança na sua carteira de ações de março. Saiu Unifique (FIQE3) e entrou no lugar Copel (CPLE6). As demais permaneceram: Ferbasa (FESA4), Gerdau, JHSF (JHSF3) e Vale.

Fonte: https://www.suno.com.br/noticias/carteira-de-acoes-de-marco-confira-as-empresas-mais-recomendadas/

PHP Code Snippets Powered By : XYZScripts.com