BOOM de IPOs! 2020, o ano dos IPOs! Quais os IPOs para 2020?
O número de empresas que querem abrir o seu capital não param de crescer. Só em setembro de 2020, seis empresas enviaram suas documentações à CVM (Comissão de Valores Mobiliários), pedindo autorização para fazer uma Oferta Pública Inicial, ou, o I.P.O, e assim, estrear na B3.
Em agosto de 2020, foram 23 novos pedidos de empresas para realizarem o seu IPO, e, se manter nessa pegada, 2020 pode ser o ano dos IPOS, ultrapassando o recorde do ano de 2007, onde 64 empresas abriram o seu capital.
De janeiro a setembro deste ano, R$11,9 bilhões foram movimentados, devido a 12 empresas que realizaram as suas Ofertas Públicas. Especulam-se até 60 ofertas até o fim do ano.
Mas o que é IPO?
IPO é a sigla para “Initial Public Offering”, no português: Oferta Pública Inicial.
Quando uma empresa faz o seu IPO, parte de suas ações são colocadas à venda na bolsa de valores, com o claro objetivo de captar mais recursos, podendo até movimentar milhões ou bilhões por em um apenas um dia.
Com mais recursos financeiros, a empresa consegue reinvestir esse dinheiro, seja ampliando suas fábricas, investindo em tecnologia, pagar dívidas, etc.
Quais empresas fizeram seu I.P.O em 2020?
Algumas empresas que fizeram o seu I.P.O em 2020 e o quanto elas já movimentaram:
- LocaWeb – R$ 1 bilhão
- Estapar – R$ 345,3 milhões
- Ambipar – R$ 1,08 bilhão
- Pague Menos – R$ 858,9 milhões
- Priner – R$ 200 milhões
- Incorporadora Mitre – R$ 1,02 bilhão
- Moura Dubeux – R$ 1,25 bilhão
O BOOM dos IPOs:
Já era esperado que 2020 seria o “ano dos I.P.O.s”, ainda mais com a expectativa de crescimento na economia. Em 2019, apenas 5 empresas abriram o seu capital na bolsa de valores brasileira. É claro que, essa expectativa interferiu diretamente na bolsa, fazendo o Ibovespa bater o recorde de 119 mil pontos.
Veio março de 2020 e o mundo foi abalado com a Pandemia da Covid-19. A pandemia também abalou os mercados, de todo o mundo, gerando incertezas. Com isso, várias empresas cotadas para realizarem seu I.P.O, suspenderam o processo.
Com esse clima, no mínimo muito tenso, as economias ao redor do mundo foram reabrindo e os resultados econômicos vindo melhores do que era esperado.
Os juros baixos e a pessoa física na bolsa de valores:
Esses dois fatores também ajudaram muito na recuperação do mercado de capitais. A taxa de juros básica, a SELIC, atingiu o patamar mais baixo de sua história: chegou a 2% ao ano.
Com esse valor baixíssimo e o atual cenário, o investidor se vê obrigado a tomar riscos, para assim, ter mais rentabilidade. E é por isso, que os investidores estão migrando para a renda variável: a bolsa de valores.
O número de investidores na B3 passou de 620 mil, no ano de 2017, para 2.65 milhões de pessoas em junho de 2020.
O investidor, hoje, para crescer o seu patrimônio através dos investimentos, a melhor opção a se seguir é a bolsa de valores.