Como investir na Argentina através de ETF com conta na Avenue

A Argentina é um país que tem enfrentado diversas crises econômicas e políticas nos últimos anos, o que tem afetado negativamente o seu mercado de ações e a sua moeda, o peso argentino. No entanto, alguns investidores veem oportunidades de lucrar com a recuperação potencial do país, especialmente após a eleição de um novo presidente em 2023, que pode trazer mudanças positivas para a economia e a sociedade.

Uma das formas de investir na Argentina é através de ETFs, que são fundos de índice que replicam o desempenho de uma cesta de ações ou de um setor específico. Os ETFs permitem diversificar o risco, reduzir os custos e acessar mercados que podem ser difíceis de entrar diretamente. Existem vários ETFs que têm exposição à Argentina, mas nem todos estão disponíveis para investidores brasileiros.

Uma das plataformas que possibilita investir em ETFs internacionais é a Avenue, que é uma corretora americana voltada para o público brasileiro. A Avenue oferece acesso a mais de 2 mil ETFs listados nas bolsas dos Estados Unidos, incluindo alguns que têm relação com a Argentina. Além disso, a Avenue permite abrir uma conta em dólares, o que pode ser vantajoso para evitar a desvalorização do real frente ao dólar.

Por que investir em ações de empresas brasileiras que atuam na Argentina?

Uma das estratégias que pode ser interessante para investir na Argentina é apostar em ações de empresas brasileiras que têm operações no país vizinho. Essas empresas podem se beneficiar do chamado “efeito Milei”, que é o nome dado ao fenômeno de aumento da popularidade do economista liberal Javier Milei, que é um dos candidatos à presidência da Argentina em 2023.

Milei defende uma agenda de reformas pró-mercado, como a redução da carga tributária, a abertura comercial, a privatização de empresas estatais, a independência do banco central e a adoção de uma moeda forte. Essas medidas podem favorecer o crescimento econômico, a estabilidade monetária, a atração de investimentos e a melhoria do ambiente de negócios na Argentina.

Algumas das empresas brasileiras que podem se beneficiar do efeito Milei são:

  • CVC (CVCB3): é a maior operadora de turismo do Brasil e tem presença na Argentina através da Biblos, que é uma das líderes do segmento no país. A CVC pode se beneficiar de um aumento da demanda por viagens entre os dois países, tanto de brasileiros que querem conhecer a Argentina quanto de argentinos que querem visitar o Brasil.
  • GOL (GOLL4), AZUL (AZUL4) e LATAM (LATM11): são as principais companhias aéreas do Brasil e têm rotas que conectam o Brasil com a Argentina. Essas empresas podem se beneficiar de um aumento do fluxo de passageiros entre os dois países, tanto de turistas quanto de empresários, além de uma possível redução de custos operacionais na Argentina.
  • Minerva (BEEF3): é uma das maiores exportadoras de carne bovina do Brasil e tem operações na Argentina através da Swift, que é uma das líderes do setor no país. A Minerva pode se beneficiar de um aumento da demanda por carne bovina na Argentina, tanto pelo mercado interno quanto pelo externo, além de uma possível melhora nas condições de exportação.
  • Ambev (ABEV3): é a maior fabricante de bebidas do Brasil e tem presença na Argentina através da Quilmes, que é a líder do mercado de cerveja no país. A Ambev pode se beneficiar de um aumento do consumo de cerveja na Argentina, tanto pelo mercado interno quanto pelo externo, além de uma possível redução de impostos e de barreiras comerciais.
  • Raízen (RAIZ4): é uma das maiores empresas de energia do Brasil e tem operações na Argentina através da Shell, que é uma das líderes do mercado de combustíveis no país. A Raízen pode se beneficiar de um aumento da demanda por combustíveis na Argentina, tanto pelo mercado interno quanto pelo externo, além de uma possível melhora na infraestrutura e na regulação do setor.
  • Banco do Brasil (BBAS3): é o maior banco público do Brasil e tem presença na Argentina através do Banco Patagonia, que é um dos maiores bancos privados do país. O Banco do Brasil pode se beneficiar de um aumento da atividade econômica na Argentina, tanto pelo mercado interno quanto pelo externo, além de uma possível redução de riscos e de custos financeiros.
  • Marcopolo (POMO4): é uma das maiores fabricantes de ônibus do Brasil e tem operações na Argentina através da Metalpar, que é uma das líderes do segmento no país. A Marcopolo pode se beneficiar de um aumento da demanda por ônibus na Argentina, tanto pelo mercado interno quanto pelo externo, além de uma possível melhora na mobilidade urbana e na integração regional.
  • Natura (NTCO3): é a maior empresa de cosméticos do Brasil e tem presença na Argentina através da Natura Cosméticos, que é uma das líderes do setor no país. A Natura pode se beneficiar de um aumento do consumo de cosméticos na Argentina, tanto pelo mercado interno quanto pelo externo, além de uma possível redução de impostos e de barreiras comerciais.
  • Mercado Livre (MELI34): é a maior empresa de comércio eletrônico da América Latina e tem origem na Argentina, onde é líder do mercado. O Mercado Livre pode se beneficiar de um aumento do comércio eletrônico na Argentina, tanto pelo mercado interno quanto pelo externo, além de uma possível melhora na infraestrutura e na regulação do setor.

Como investir em ETFs que têm exposição à Argentina com conta na Avenue?

Para investir em ETFs que têm exposição à Argentina com conta na Avenue, é preciso seguir alguns passos:

  • Abrir uma conta na Avenue: para isso, é preciso acessar o site da corretora e preencher um cadastro com dados pessoais, fiscais e bancários. A Avenue não cobra taxa de abertura nem de manutenção de conta, mas cobra uma taxa de 0,5% sobre o valor das remessas de dinheiro para os Estados Unidos.
  • Transferir dinheiro para a Avenue: para isso, é preciso enviar uma ordem de pagamento para a conta bancária da corretora nos Estados Unidos, que pode ser feita por meio de um banco ou de uma plataforma de câmbio online. A Avenue oferece uma taxa de câmbio competitiva e não cobra taxa de recebimento de dinheiro.
  • Escolher os ETFs que têm exposição à Argentina: para isso, é preciso pesquisar os ETFs que têm relação com o país, analisar os seus objetivos, riscos, custos e desempenhos, e verificar a sua disponibilidade na Avenue. Alguns dos ETFs que têm exposição à Argentina são:
  • iShares MSCI Argentina and Global Exposure ETF (AGT): é um ETF que busca replicar o desempenho do índice MSCI All Argentina 25/50, que é composto por ações de empresas que têm exposição significativa à Argentina, tanto dentro quanto fora do país. O AGT tem uma taxa de administração de 0,59% ao ano e um patrimônio líquido de US$ 17,5 milhões.
  • Global X MSCI Argentina ETF (ARGT): é um ETF que busca replicar o desempenho do índice MSCI Argentina IMI 25/50, que é composto por ações de empresas que têm a maior parte da sua receita ou do seu valor de mercado na Argentina. O ARGT tem uma taxa de administração de 0,59% ao ano e um patrimônio líquido de US$ 113,9 milhões.
  • Franklin FTSE Argentina ETF (FLAR): é um ETF que busca replicar o desempenho do índice FTSE Argentina Capped, que é composto por ações de empresas que têm a maior parte da sua receita ou do seu valor de mercado na Argentina. O FLAR tem uma taxa de administração de 0,19% ao ano e um patrimônio líquido de US$ 5,4 milhões.
  • Comprar os ETFs que têm exposição à Argentina: para isso, é preciso acessar o aplicativo ou o site da Avenue, buscar os ETFs desejados pelo seu código (ticker), informar a quantidade e o preço que se quer comprar, e enviar a ordem de compra. A Avenue cobra uma taxa de corretagem de US$ 2,50 por ordem executada, além de impostos e taxas de câmbio.
  • Acompanhar o desempenho dos ETFs que têm exposição à Argentina: para isso, é preciso acessar o aplicativo ou o site da Avenue, consultar o extrato e o saldo da conta, verificar o valor e a rentabilidade dos ETFs, e analisar os relatórios e as notícias sobre o mercado argentino. A Avenue oferece ferramentas e conteúdos educativos para ajudar os investidores a tomar decisões mais informadas.
  • Vender os ETFs que têm exposição à Argentina: para isso, é preciso acessar o aplicativo ou o site da Avenue, buscar os ETFs que se quer vender pelo seu código (ticker), informar a quantidade e o preço que se quer vender, e enviar a ordem de venda. A Avenue cobra uma taxa de corretagem de US$ 2,50 por ordem executada, além de impostos e taxas de câmbio.

Conclusão

Investir na Argentina através de ETFs com conta na Avenue pode ser uma forma de aproveitar as oportunidades de lucro que o país pode oferecer, especialmente se houver uma mudança positiva no cenário político e econômico com a eleição de um novo presidente em 2023. No entanto, investir na Argentina também envolve riscos, como a instabilidade cambial, a inflação elevada, a recessão prolongada, a insegurança jurídica e a intervenção estatal. Por isso, é importante fazer uma análise cuidadosa dos ETFs que têm exposição à Argentina, diversificar a carteira de investimentos, acompanhar o desempenho dos ativos e ter uma visão de longo prazo.

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