Os MELHORES fundos imobiliarios para abril 2021 – FIIS para abril 2021

A carteira de fundos imobiliários do InfoMoney conta com os cinco ativos mais recomendados para o mês. Para critério de desempate, são selecionados aqueles com maior volume médio nos últimos 12 meses, com base em dados da provedora de informações financeiras Economatica.

Confira a seguir os fundos imobiliários mais recomendados pelos analistas para abril, o número de recomendações e a rentabilidade no primeiro trimestre de 2021:

BTG Pactual Logística (BTLG11)

No topo das recomendações desde dezembro de 2020, o fundo de galpões logísticos do BTG Pactual conta com ativos de alta qualidade e boa localização, com a maior parte dos contratos de locação atípicos e com inquilinos que atuam em diferentes setores da economia, como varejo, alimentício, automobilístico e papel e celulose, destaca o time de análise da XP, em relatório.

A avaliação é compartilhada pela Santander Corretora, que elogia a gestão do fundo no que diz respeito à diversificação da base de inquilinos.

Segundos os analistas, a posição no FII reforça a visão da corretora de que o setor é um dos mais defensivos em meio à pandemia, possuindo entre os principais inquilinos empresas de e-commerce e de varejo essencial (supermercado e farmácias), menos impactados em suas operações pelas restrições de locomoção em comparação aos pares na categoria.

Os analistas do Santander destacam também as perspectivas positivas para o fundo imobiliário do BTG Pactual tendo em vista a aquisição de 25% de participação no complexo de galpões logísticos a ser desenvolvido no antigo terreno da Ford, em São Bernardo do Campo (SP).

Vinci Logística (VILG11)

Também do segmento logístico, o fundo da Vinci Partners conta com exposição relevante ao distrito de Extrema, em Minas Gerais, localidade que conta com baixa vacância e incentivos fiscais, destaca a equipe de análise do BTG Pactual, que incluiu o veículo na carteira recomendada para abril.

A carteira de locatários pulverizada em grandes empresas como Netshoes, Tok&Stok, Magazine Luiza e Ambev também é um ponto positivo lembrado pelos analistas do BTG Pactual, que citam ainda a boa liquidez das cotas do fundo na Bolsa. Nos últimos 12 meses até março, o fundo apresentou um volume médio diário de R$ 5,8 milhões.

Já a XP Investimentos chama atenção para os contratos atípicos do FII, que respondem por 74% do total, e com 86% dos vencimentos somente após 2023, o que garante maior estabilidade na receita de locação.

Em março, o fundo de logística da Vinci encerrou sua sexta emissão de cotas, captando R$ 480 milhões.

TRX Real Estate (TRXF11)

De perfil híbrido, o TRX Real Estate possui atualmente 43 ativos no portfólio, dentre imóveis logísticos e do varejo, com inquilinos como Grupo Pão de Açúcar, Assaí, Extra e Camil.

Na avaliação da Santander Corretora, o fundo se destaca pelas parcerias estratégicas com “players” locais para o desenvolvimento de novos projetos, além de ter uma gestão de alta qualidade nas regiões em que atua (principalmente no Centro-Oeste).

A participação majoritária nos ativos também permite a implementação de práticas de governança e controle de risco, escrevem os analistas em relatório.

Já o time de análise de Guide se diz otimista com a exposição do fundo ao varejo alimentício, dado que esse tem sido um dos setores que menos sofreu desde o início da crise.

“Acreditamos na sinergia defensiva que o portfólio do fundo apresenta entre os dois segmentos, mas também promovendo um potencial atrativo de ganho de capital devido às recentes conclusões de aquisições e retomada de dividendos a patamares acima da média do Ifix”, escreveram os analistas da Guide.

Em 26 de fevereiro, o fundo da TRX anunciou a distribuição de dividendos da ordem de R$ 0,70 por cota, o que representa um dividend yield anualizado de 7,51%.

CSHG Renda Urbana (HGRU11)

Figurinha repetida na carteira compilada pelo InfoMoney, o fundo híbrido do Credit Suisse, com alocações tanto em ativos de consumo, como supermercados e varejo discricionário, quanto em imóveis educacionais, recebeu quatro recomendações para o mês.

O BB Investimentos chama atenção para a tipologia dos contratos na carteira do veículo, com quase 90% deles atípicos e com vencimentos acima de 2025, garantindo maior previsibilidade de recebimento dos aluguéis.

A base diversificada de inquilinos, em nomes como Ibmec, Estácio e São Judas, nos imóveis educacionais, e Lojas Big, Sam’s Club e Casas Pernambucanas, no varejo, também é defendida pelos analistas ao justificar a recomendação de compra.

A XP Investimentos, por sua vez, destaca que o aluguel diferido a partir de abril de 2020 para os inquilinos do setor de educação, em razão da pandemia de coronavírus, continua a ser revertido gradualmente até abril deste ano, o que deve impactar positivamente a distribuição de dividendos.

Capitânia Securities II (CPTS11)

No caso do fundo Capitânia Securities II, a equipe da Guide diz gostar do trabalho de gestão ativa realizado, tanto para a alocação de recursos em CRIs, quanto para a aquisição de cotas de outros FIIs no mercado secundário.

“O fundo conta com uma gestão dinâmica, multidisciplinar e de longo histórico no mercado imobiliário, que oferece rentabilidade razoavelmente acima de seus principais pares do setor de recebíveis”, escrevem os analistas. O fundo apresenta um dividend yield da ordem de 12,6%, segundo o relatório gerencial mais recente, de fevereiro.

Já no BTG Pactual, a recomendação de compra deve-se à carteira de crédito pulverizada em devedores com bom risco de crédito dos setores de varejo, shopping, logístico, e residenciais.

A “excelente” gestão do fundo, que se vale de garantias robustas para mitigar o risco, também foi lembrada pelo time de análise do BTG Pactual.

Em março, o fundo da Capitânia encerrou sua nona emissão de cotas, com captação de R$ 464 milhões, já tendo feito toda a alocação dos recursos.

Fontes: Economatica e Infomoney

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