Ibovespa avança cerca de 1% e chega a 109 mil pontos, em dia de alívio no mercado externo

Ibovespa (IBOV) avança nesta quinta-feira (20), apoiado na perspectiva de que as ações que compõem o índice estão descontadas, na demanda por commodities na China e na baixa do dólar.

Por volta das 12h30, a bolsa brasileira subia 1,14%, aos 109 mil pontos, depois de no dia anterior ter fechado em alta de 1,2%.

O chefe da área de investimentos do banco Daycoval, Mauro Rached, comenta que a sinalização de que a China adotará medidas para impulsionar a demanda do país mexe com as perspectivas para as empresas de commodities, que têm um grande peso na composição do Ibovespa.

Na China, ações subiram nesta quinta, depois do corte de uma série de taxas de juros no país para impulsionar a economia.

Já o dólar, que recuava 1%, a R$ 5,40, mexe com as perspectivas sobre a inflação, que tem a moeda americana entre seus grandes componentes, explica.

Com uma eventual desaceleração dos preços, o mercado começa a perceber uma política monetária menos contracionista, segundo Rached.

A interpretação é reiterada pelo comportamento dos juros futuros. Os contratos de Depósitos Interfinanceiros para janeiro de 2023 caíam 0,75%, a R$ 11,95.

“Já ouvi recomendações lá fora de montar posições em estabilização do real”, diz o analista do Daycoval. “Vejo mais tendência de long do que de short‘”.

A perspectiva sobre os juros impacta diretamente as ações de varejo e tecnologia, que, na visão do analista Gustavo Cruz, da RB Investimentos, já estão descontadas, como Magazine Luiza (MGLU3), Méliuz (CASH3) e Via (VIIA3).

Cruz comenta que sinalizações do ex-presidente Lula em aceitar o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin como seu vice permitem ao mercado enxergar uma chapa mais de centro e “menos heterodoxa em políticas econômicas”.

Fonte: InfoMoney

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