NUBANK (NUBR33) VAI DERRETER ATÉ R$2,00, segundo EMPIRICUS

Não é segredo para ninguém que o Nubank, embora seja uma empresa bastante admirada por clientes, competidores e analistas, chegou ao mercado de capitais por um preço um tanto… salgado.

Avaliado por mais de US$ 40 bilhões na sua estreia na Bolsa de Valores de Nova York (Nyse) – um valor superior ao do Itaú, então maior banco da América Latina -, o roxinho foi considerado caro por muitos analistas e gestores, apesar das perspectivas otimistas de todos com a companhia.

Ainda assim, muita gente com bala na agulha resolveu dar um voto de confiança para a fintech e embarcar no seu IPO (oferta pública inicial de ações), o que fez com seus papéis saíssem pelo topo da faixa indicativa, aos US$ 9, e estreassem em alta.

De lá para cá, as ações do Nubank (NU) acumulam queda de mais de 13% desde o início das negociações em dezembro; já os BDRs, recibos de ações negociados na B3 sob o código NUBR33, acumulam baixa de cerca de 8%.

E, na opinião dos analistas da Empiricus, essa queda é só o começo. Para eles, as ações do Nubank ainda estão caras, e não só devem cair mais – para se adequar ao seu preço justo – como o investidor pode apostar dinheiro nisso.

A casa de análise, que faz parte do mesmo grupo empresarial do Seu Dinheiro, emitiu um relatório, nesta quarta-feira (19), recomendando uma operação short (vendida) em Nubank.

Esse tipo de transação que permite ao investidor apostar (e ganhar dinheiro) com a desvalorização de um papel. Em outubro do ano passado, por exemplo, a Empiricus já havia recomendado uma operação short em TC (TRAD3), o antigo TradersClub, e desde então as ações já caíram cerca de 28%.

O relatório começa destacando o ambiente desafiador para os negócios neste ano de 2022: um cenário de juros em alta no Brasil e no exterior, inflação que deve se manter pressionada – dados os preços crescentes das commodities, como o petróleo – e crescimento baixo no Brasil, com possível perda adicional de renda para a população.

“Aos preços atuais, as ações da fintech ainda negociam por impressionantes 115 vezes seus lucros projetados para 2023. Nesse mercado um tanto quanto agressivo, esse valuation é inaceitável”, diz o texto assinado pelos analistas João Piccioni, Felipe Miranda, Fernando Ferrer e Larissa Quaresma.

Fonte: Seu Dinheiro

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