Investimentos isentos de IR: saiba quais são e como aproveitá-los

O que são investimentos isentos de IR?

Investimentos isentos de IR são aqueles que não sofrem tributação sobre os rendimentos obtidos pelo investidor. Isso significa que o valor aplicado e o lucro gerado são integralmente recebidos pelo investidor, sem descontos.

Essa é uma grande vantagem, pois aumenta a rentabilidade líquida dos investimentos, ou seja, o quanto o investidor realmente ganha com a aplicação. Além disso, os investimentos isentos de IR simplificam o processo de declaração do imposto de renda, pois não exigem o recolhimento do imposto nem o preenchimento de diversos campos na hora de declarar.

Quais são os principais investimentos isentos de IR?

Existem diversas opções de investimentos isentos de IR no mercado financeiro brasileiro. Alguns dos principais são:

  • Poupança: é a aplicação mais popular e tradicional do país, mas também uma das menos rentáveis. A poupança rende 70% da taxa Selic mais a Taxa Referencial (TR), que atualmente está zerada. Isso significa que, com a Selic em 6,5% ao ano, a poupança rende apenas 4,55% ao ano, abaixo da inflação projetada para 2023.
  • LCI e LCA: são as siglas para Letra de Crédito Imobiliário e Letra de Crédito do Agronegócio, respectivamente. São títulos emitidos por bancos e instituições financeiras para captar recursos para financiar esses setores. Em troca, eles pagam uma remuneração ao investidor, que pode ser prefixada, pós-fixada ou híbrida. A rentabilidade desses títulos costuma ser atrelada ao CDI, um indicador que acompanha a Selic. Além da isenção de IR, as LCI e LCA contam com a garantia do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) até o limite de R$ 250 mil por CPF e instituição financeira.
  • CRI e CRA: são as siglas para Certificado de Recebível Imobiliário e Certificado de Recebível do Agronegócio, respectivamente. São títulos emitidos por empresas securitizadoras, que transformam os recebíveis desses setores em valores mobiliários. Assim como as LCI e LCA, eles pagam uma remuneração ao investidor, que pode ser prefixada, pós-fixada ou híbrida. A diferença é que os CRI e CRA não têm a garantia do FGC, sendo considerados mais arriscados. Por isso, eles costumam oferecer uma rentabilidade maior do que as LCI e LCA. Outra característica dos CRI e CRA é que eles são destinados principalmente a investidores qualificados, ou seja, aqueles que possuem pelo menos R$ 1 milhão em aplicações financeiras.
  • Debêntures incentivadas: são títulos emitidos por empresas privadas para captar recursos para projetos de infraestrutura no país. Em troca, elas pagam uma remuneração ao investidor, que pode ser prefixada, pós-fixada ou híbrida. As debêntures incentivadas são isentas de IR porque têm um benefício fiscal concedido pelo governo para estimular o desenvolvimento desses setores. No entanto, elas não têm a garantia do FGC nem de nenhum outro órgão, sendo consideradas mais arriscadas. Por isso, é importante analisar a solvência e a reputação da empresa emissora antes de investir.
  • Fundos imobiliários: são fundos que investem em imóveis ou em títulos relacionados ao mercado imobiliário, como LCI e CRI. Os fundos imobiliários permitem ao investidor se tornar sócio de diversos empreendimentos imobiliários, como shoppings, escritórios, galpões etc., sem precisar comprar um imóvel físico. Os fundos imobiliários distribuem periodicamente aos cotistas os rendimentos obtidos com aluguéis ou venda dos imóveis. Esses rendimentos são isentos de IR para pessoas físicas que possuem menos de 10% das cotas do fundo e que o fundo tenha pelo menos 50 cotistas. Além disso, os fundos imobiliários são negociados na bolsa de valores, o que permite ao investidor comprar e vender suas cotas com facilidade.

Como escolher os melhores investimentos isentos de IR?

Para escolher os melhores investimentos isentos de IR, é preciso levar em conta alguns fatores, como:

  • Perfil de risco: é o grau de tolerância do investidor às oscilações e às perdas no mercado financeiro. Existem investimentos isentos de IR para todos os perfis de risco, desde os mais conservadores até os mais arrojados. Os mais conservadores costumam preferir as aplicações que têm a garantia do FGC ou que são emitidas por empresas sólidas e confiáveis. Os mais arrojados costumam buscar as aplicações que oferecem uma rentabilidade maior, mesmo que isso signifique assumir um risco maior.
  • Objetivo financeiro: é o que o investidor pretende alcançar com seus investimentos, como comprar um imóvel, fazer uma viagem, garantir a aposentadoria etc. O objetivo financeiro ajuda a definir o prazo e o valor necessários para realizar o sonho. Existem investimentos isentos de IR para todos os prazos, desde os mais curtos até os mais longos. Os mais curtos costumam ter uma rentabilidade menor, mas permitem ao investidor resgatar seu dinheiro com mais facilidade. Os mais longos costumam ter uma rentabilidade maior, mas exigem que o investidor mantenha seu dinheiro aplicado por mais tempo.
  • Rentabilidade: é o quanto o investimento rende ao longo do tempo. A rentabilidade pode ser fixa ou variável, dependendo do tipo de investimento. A rentabilidade fixa é aquela que é definida no momento da aplicação, como as prefixadas ou as híbridas. A rentabilidade variável é aquela que depende das condições do mercado, como as pós-fixadas ou as atreladas a índices de inflação. A rentabilidade também pode ser nominal ou real, dependendo se desconta ou não a inflação. A rentabilidade nominal é aquela que mostra o valor bruto do rendimento, sem considerar a perda do poder de compra. A rentabilidade real é aquela que mostra o valor líquido do rendimento, já descontada a inflação.

Como declarar os investimentos isentos de IR?

Apesar de serem isentos de IR, os investimentos mencionados neste artigo devem ser declarados na declaração anual do imposto de renda. Isso serve para informar à Receita Federal a origem e a evolução do patrimônio do contribuinte.

Cada tipo de investimento tem uma forma específica de declaração, que pode variar conforme o valor, o prazo e a modalidade da aplicação. Em geral, é preciso informar o saldo inicial e final do ano-calendário, os rendimentos recebidos e a fonte pagadora.

Para facilitar o processo de declaração, é recomendável que o investidor guarde todos os comprovantes e extratos dos seus investimentos e consulte as orientações da Receita Federal ou de um contador especializado.

Conclusão

Investir em aplicações isentas de IR pode ser uma ótima forma de aumentar a rentabilidade dos seus investimentos e simplificar sua vida tributária. No entanto, é preciso escolher os investimentos que se adequam ao seu perfil de risco, ao seu objetivo financeiro e à sua expectativa de rentabilidade.

Além disso, é preciso declarar corretamente seus investimentos isentos de IR na declaração anual do imposto de renda, para evitar problemas com o Fisco e manter seu patrimônio em dia.

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